domingo, 25 de setembro de 2011

Pra tentar entender a mente...


Estou colocando aqui o início do filme "QUEM SOMOS NÓS" que acredito seja o ponto de partida para nosso objetivo! 
Ele é dividido e ao terminar um vem logo o outro.

Tem uma frase que gostei e trouxe pra cá:
"O que acontece dentro de nós é que vai criar o que acontece fora!"
E nós sempre pensamos o contrário!

Todo ser humano, num determinado momento da vida, vai se fazer as perguntas:
De onde viemos? Para onde vamos? Qual nosso papel neste mundo?
Partindo dos estudos da física quântica, Quem Somos Nós? mistura ficção e documentário para mostrar que a realidade, da forma como a percebemos, é ilusória, que nós é que a criamos e que, sim, nós podemos mudá-la.

  Depoimentos de físicos, filósofos e místicos afirmam que a matéria não é sólida como pensamos: ela é etérea e mutável, e que nossos pensamentos podem alterá-la. E que nós podemos ter controle sobre o nosso corpo, as doenças e as emoções, pois podemos escolher a realidade em que queremos viver e assim alterar nossas vidas. Quem somos nós? já faturou 8 milhões de dólares nos cinemas dos EUA e do Canadá, ancorado especialmente no boca a boca. Afinal, como você reage diante dessas perguntas iniciais?

Quem Somos Nós? (2004)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho


Nascido para ser cult movie, este filme diferente ficou mais de um ano em cartaz numa sala em Los Angeles. Depois em São Paulo, também saiu num circuito pequeno e ficou numa única sala criando um publico atraído pelo Boca a Boca. Naturalmente, a critica não entendeu nada chamando-o de "auto-ajuda". Até pode ser um pouco, mas por que não? Que mal há nisso? O fato é que esta é uma original tentativa de misturar gêneros. Ou seja é um documentário diferente, usando atores e personagens, no caso uma atriz premiada com o Oscar, Marlee Matlin no papel da heroína que passa por todos os problemas e dificuldades.

Foi batizado no Brasil de "Quem Somos Nós?". O que não deixa de ser bastante pretensioso. Uma pergunta que, aliás, o filme não pretende responder. Muito melhor é o título original que seria "What the Bleep do We know?" (Bleep - ou blipado, é a maneira que a censura americana na televisão elimina os palavrões. Substitui aqui o expletivo Fuck. Portanto, literalmente seria "Que P**** Sabemos?".

O filme aborda a física quântica de forma leve, deixando-a menos didática e chata, além de questionar o tempo todo o que seria o que vemos. O que é real ou irreal. E como damos valor exato, verdadeiro, para as coisas que nos apresentam no universo. Mais exatamente, se podemos ou não ter certeza se certos objetos "são o que são". Na parte final do filme, um cientista é questionado sobre a existência de Deus. Responde que tem dúvidas, mas se sente como um peixe no oceano. Neste exemplo do peixe, é como se quisessem mostrar o que seria essa dimensão quântica. Os peixes, seríamos nós, e o oceano, seria Deus. Depois falam da utilidade de se pensar quanticamente e como esta nova maneira de ser poderia nos ajudar no dia a dia.

Dão um exemplo: A água de uma fonte de montanha radiografada molecularmente por um cientista fotógrafo tinha uma certa composição, um desenho, e depois de abençoada por um monge budista, esta mesma água, novamente radiofotografada, apresentava uma outra estrutura mais colorida e com um desenho mais bonito. E o cientista diz, se somos feitos basicamente de água, 65%, então uma reza teria este mesmo efeito no corpo humano.

Mas basicamente, o que seria essa percepção que observa? Como é essa realidade que nós humanos construímos? Num exemplo no filme, a realidade não é simplesmente aquilo que vemos. Comprovadamente podemos estar em dois lugares ao mesmo tempo. E isso é o mais difícil de aceitar. Difícil de entender? Talvez, o filme tenta tornar acessível através de depoimentos, informações revolucionárias e fundamentais para o homem moderno, dando margem à infindáveis especulações. Mas por isso mesmo fascinante.

 

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